22/02/2008

O poeta do cão

Nos beiços das calçadas
E no seio duma rapariga nova
O poeta maldito descansa a bebedeira desmedida.

Marginalidade vestida num terno espalhafatoso.

Transcorridas as vielas fedorentas do centro
E acabado seu charuto barato
O Mário Gomes volta ao leito de sua casa.

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