24/10/2008

Chamado

Te espero e não vens. N'um comprometimento juramentado dias atras havia dito que a bebida não seria mais empecilho para nossa relação e eu acreditei. Sei que estás no bar contando lorota para patota alegremente, como numa música antiga conhecida, enquanto a maldita sopa de jerimum que preparei com os melhores tempeirinhos adormece talhada sobre a mesa. Já fiz café, as unhas e fofoca, o tempo não passa... a novela já esta em sua última parte... o que farei sem você meu amor? Vem logo, mesmo com cheiro de cachaça e cigarro, vem! Não agüento mais esta casa, este meu nariz, minha barriga, a Dona Lorêda (vizinha desagradável) e minhas partes que se intumescem na sua falta... vem, por favor!