A dor não diz que chega
não late
e envereda pelos entremeios da solidão...
roendo devagar,
fagocitando devagar,
bebendo as lágrimas para a sede saciar.
Só a dor me move
não me comove, pois dela sou cria
esputo indigno e enteado rejeitado.
A luz entrando pela janela anuncia o dia quente,
os pedintes já começam a se retorcer no calor do papelão
e os loucos, cansados da noite insana, descansam dopados.
O mundo funciona para a solidão
porisso
esta dor silenciosa me invade.
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